" [...]
Ela olhava para o céu noturno, estrelas brancas como espelho brilhando na escuridão e se inclinando sobre ela, a luz nos olhos mais luminosa que a de qualquer estrela, estava Jace.
Os olhos de Clary o absorveram, cada parte dele, do cabelo emaranhado ao rosto encardido e sujo de sangue, aos olhos brilhando através das camadas de sujeira; dos ferimentos visíveis através das mangas esfarrapadas ao rasgo ensaguentado na frente da camisa, através do qual sua pele pálida aparecia - e não havia marca nem ferimento que indicasse que a Espada o tinha perfurado. Podia ver a pulsação na garganta, e quase lançou os braços ao redor dele ao ver isso, pois significava que o coração dele estava batendo e...
- Você está vivo - sussurrou. - Vivo de verdade.
- [...] e soube que estava morto, que tinha acabado, tudo. Depois ouvi sua voz. Ouvi você chamar meu nome, e isso me trouxe de volta.
- Eu não. - A garganta de Clary apertou. - O [...] o trouxe de volta.
- [...] Podia ter pedido qualquer coisa no mundo, e pediu a mim, por mim.
Sorriu para ele. Por mais que estivesse imundo, coberto de sangue e terra, era a coisa mais linda que já tinha visto.
- Mas não quero mais nada no mundo. "
Cidade de Vidro - Os Instrumentos Mortais
Pág 440 / Parte 3: O Caminho para o Paraíso
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