20 de janeiro de 2012

Tenho escutado bastante:



  
As músicas que eu mais gosto:

Love Song
Gonna Get Over You
King Of Anything
Many The Miles
Breath Again
Bottle It Up
Between The Lines
One Sweet Love
Uncharted


     * São poucas. Não sei de onde tirei, comecei a ouvir, e passei a gostar, até por que ela usa bastante piano, e os clipes de músicas são bem animados e legais. É isso [;


" [...] No right minds could wrong be
This many times 

My memory is cruel
I'm queen of attention to details
Defending intetions if the fails, until now  [...] ".
Mentes certas poderiam estar erradas 
Tantas vezes  

Minha memória é cruel
Eu sou a rainha em prestar atenção nos detalhes
Defendendo intenções se elas falham, até agora

 Ministério de Marcella da Saúde adverte: pensar demais, demais mesmo, pode causar danos à saúde.



16 de janeiro de 2012

"De que me adianta ter asas se não posso sentir o vento no meu rosto?"
Cidade dos Anjos


         Oh, teclado, teclado meu, chegue logo ao seu destinatário. Minha lista de músicas está tão grande que eu nem me lembro mais de todos os nomes. Come on, dad, please, help me?

How far do i have to go to get to you? (8)
Até onde eu tenho que ir para chegar até você?


13 de janeiro de 2012

O que são fics ou fanfics?

                             
   Eu vivia lendo fanfics em várias comunidades no Orkut. Não lembro como começou, ou a primeira fanfiction que eu li, mas eu me lembro que foi por causa de Crepúsculo, acho que tava procurando alguma coisa com minha prima na internet e a gente leu alguma coisa. E aí eu pesquisei em casa e comecei a ler. E ler. E ler. Acho que foi isso.
  Entrei em comunidades e li histórias com a gramática ruim, histórias péssimas, outras muito bem boladas e bem escritas, baseadas em livros ou continuações de livros. Era interessante. Algumas que até hoje eu me lembro do enredo, de tão diferente que era. E eu lia tantas de uma vez só, mas lembro de algumas em especial. E isso faz taanto tempo. 
   Foi quando ninguém conhecia Crepúsculo. Uma amiga minha, acho que da 5ª, 6ª , ou 7ª série, me falou do Edward, Edward pra lá, Edward pra cá. Aí eu falei com mainha sobre o livro que Paloma me falou, e acho que ela ouviu alguém falar também e comprou pra mim (: E aí foi.
    Então, vamos deixar de enrolação, aqui está o que  significa fanfic: fanfic é a abreviação do termo em inglês fan fiction, ou seja, "ficção criada por fãs", mas que também pode ser chamada de fic. Trata-se de contos ou romances (o que não quer dizer que seja necessariamente romântico) escritos por terceiros, não fazendo parte do enredo oficial dos animessériesmangáslivrosfilmes ou história em quadrinhos a que faz referência,ou uma história inventada por eles. Os autores dessas fics são chamados de fictores (disso aqui eu não sabia, chamava de escritores mesmo). 
    Atualmente eu só leio uma fanfic, A Infiltrada - 2ª Temporada. A Infiltrada é, nada mais nada menos que uma fanfic, que deu tão certo e ficou tão famosa que virou livro. A autora só vai concluir alguns capítulos, editar algumas coisas e enviar para a editora, o qual o livro irá conter o final da história. Existem outras por aí, mas não sei quais são muito bem, só algumas. 
    É isso, muitas pessoas me perguntavam o que era, e muitas vezes eu não sabia responder, ou não sabia explicar direito. Aqui está, desculpe a demora se alguém esperava uma explicação.


                              Fontes? Eu (: e Wikipédia
  " Dias iguais não sei se estou perto ou longe demais, se peguei o rumo certo ou errado. Sei apenas que sigo em frente, vivendo dias iguais de forma diferente. Já não caminho mais sozinha, levo comigo cada recordação, cada vivência, cada lição. E, mesmo que tudo não ande da forma que eu gostaria, saber que já não sou a mesma de ontem me faz perceber que valeu a pena! "
                                                          Mayara Rodrigues
     Obs: contém spoiler! Pra quem lê a série Os Instrumentos Mortais.
    " [...]
      Ela olhava para o céu noturno, estrelas brancas como espelho brilhando na escuridão e se inclinando sobre ela, a luz nos olhos mais luminosa que a de qualquer estrela, estava Jace.
      Os olhos de Clary o absorveram, cada parte dele, do cabelo emaranhado ao rosto encardido e sujo de sangue, aos olhos brilhando através das camadas de sujeira; dos ferimentos visíveis através das mangas esfarrapadas ao rasgo ensaguentado na frente da camisa, através do qual sua pele pálida aparecia - e não havia marca nem ferimento que indicasse que a Espada o tinha perfurado. Podia ver a pulsação na garganta, e quase lançou os braços ao redor dele ao ver isso, pois significava que o coração dele estava batendo e... 
      - Você está vivo - sussurrou. - Vivo de verdade. 
      - [...] e soube que estava morto, que tinha acabado, tudo. Depois ouvi sua voz. Ouvi você chamar meu nome, e isso me trouxe de volta. 
      - Eu não. - A garganta de Clary apertou. - O [...] o trouxe de volta. 
      - [...] Podia ter pedido qualquer coisa no mundo, e pediu a mim, por mim. 
      Sorriu para ele. Por mais que estivesse imundo, coberto de sangue e terra, era a coisa mais linda que já tinha visto. 
      - Mas não quero mais nada no mundo. "

                                                                          Cidade de Vidro - Os Instrumentos Mortais
                                                                                   Pág 440 / Parte 3: O Caminho para o Paraíso

12 de janeiro de 2012

É só um texto que eu encontrei numa comunidade no orkut. Sim, Orkut! E gostei bastante. Espero que vocês gostem.

LER DEVIA SER PROIBIDO 
 Guiomar de Grammon

 Ao pensar fundo na questão, eu diria que ler devia ser proibido.

  Afinal de contas, ler faz muito mal às pessoas: acorda os homens para realidades impossíveis, tornando-os incapazes de suportar o mundo insosso e ordinário em que vivem. A leitura induz à loucura, desloca o homem do humilde lugar que lhe fora destinado no corpo social. Não me deixam mentir os exemplos de Don Quixote e Madame Bovary. O primeiro, coitado, de tanto ler aventuras de cavalheiros que jamais existiram meteu-se pelo mundo afora, a crer-se capaz de reformar o mundo, quilha de ossos que mal sustinha a si e ao pobre Rocinante. Quanto à pobre Emma Bovary, tomou-se esposa inútil para fofocas e bordados, perdendo-se em delírios sobre bailes e amores cortesãos.

  Ler realmente não faz bem. A criança que lê pode se tornar um adulto perigoso, inconformado com os problemas do mundo, induzido a crer que tudo pode ser de outra forma. Afinal de contas, a leitura desenvolve um poder incontrolável. Liberta o homem excessivamente. Sem a leitura, ele morreria feliz, ignorante dos grilhões que o encerram. Sem a leitura, ainda, estaria mais afeito à realidade quotidiana, se dedicaria ao trabalho com afinco, sem procurar enriquecê-la com cabriolas da imaginação.

  Sem ler, o homem jamais saberia a extensão do prazer. Não experimentaria nunca o sumo Bem de Aristóteles: o conhecer. Mas para que conhecer se, na maior parte dos casos, o que necessita é apenas executar ordens? Se o que deve, enfim, é fazer o que dele esperam e nada mais?

  Ler pode provocar o inesperado. Pode fazer com que o homem crie atalhos para caminhos que devem, necessariamente, ser longos. Ler pode gerar a invenção. Pode estimular a imaginação de forma a levar o ser humano além do que lhe é devido.

Além disso, os livros estimulam o sonho, a imaginação, a fantasia. Nos transportam a paraísos misteriosos, nos fazem enxergar unicórnios azuis e palácios de cristal. Nos fazem acreditar que a vida é mais do que um punhado de pó em movimento. Que há algo a descobrir. Há horizontes para além das montanhas, há estrelas por trás das nuvens. Estrelas jamais percebidas. É preciso desconfiar desse pendor para o absurdo que nos impede de aceitar nossas realidades cruas.

  Não, não dêem mais livros às escolas. Pais, não leiam para os seus filhos, pode levá-los a desenvolver esse gosto pela aventura e pela descoberta que fez do homem um animal diferente. Antes estivesse ainda a passear de quatro patas, sem noção de progresso e civilização, mas tampouco sem conhecer guerras, destruição, violência. Professores, não contem histórias, pode estimular uma curiosidade indesejável em seres que a vida destinou para a repetição e para o trabalho duro.

  Ler pode ser um problema, pode gerar seres humanos conscientes demais dos seus direitos políticos em um mundo administrado, onde ser livre não passa de uma ficção sem nenhuma verossimilhança. Seria impossível controlar e organizar a sociedade se todos os seres humanos soubessem o que desejam. Se todos se pusessem a articular bem suas demandas, a fincar sua posição no mundo, a fazer dos discursos os instrumentos de conquista de sua liberdade.

  O mundo já vai por um bom caminho. Cada vez mais as pessoas lêem por razões utilitárias: para compreender formulários, contratos, bulas de remédio, projetos, manuais etc. Observe as filas, um dos pequenos cancros da civilização contemporânea. Bastaria um livro para que todos se vissem magicamente transportados para outras dimensões, menos incômodas. E esse o tapete mágico, o pó de pilimpimpim, a máquina do tempo. Para o homem que lê, não há fronteiras, não há cortes, prisões tampouco. O que é mais subversivo do que a leitura?

É preciso compreender que ler para se enriquecer culturalmente ou para se divertir deve ser um privilégio concedido apenas a alguns, jamais àqueles que desenvolvem trabalhos práticos ou manuais. Seja em filas, em metrôs, ou no silêncio da alcova... Ler deve ser coisa rara, não para qualquer um.

  Afinal de contas, a leitura é um poder, e o poder é para poucos.

  Para obedecer não é preciso enxergar, o silêncio é a linguagem da submissão. Para executar ordens, a palavra é inútil.

  Além disso, a leitura promove a comunicação de dores, alegrias, tantos outros sentimentos... A leitura é obscena. Expõe o íntimo, torna coletivo o individual e público, o secreto, o próprio. A leitura ameaça os indivíduos, porque os faz identificar sua história a outras histórias. Torna-os capazes de compreender e aceitar o mundo do Outro. Sim, a leitura devia ser proibida.

  Ler pode tornar o homem perigosamente humano.

P.s. O texto é grande, mas vale a pena.