8 de junho de 2012

Do que você tem mais medo?


 Estava navegando outro dia, olhando alguns sites que tenho salvos por aqui e me deparei com essa pergunta: do que você tem mais medo? 
 E a pessoa - por que não foi uma pergunta que surgiu do nada nem para ninguém, dã, - respondeu: - Um dos meu maiores medo é chegar aos 80 e poucos anos e olhar para trás e me arrepender de não ter feito algo.
 E eu pensei: com certeza é um dos meus maiores medos também. Por que uma coisa que realmente não gosto é de me arrepender de não ter feito algo, pior ainda é de ter feito, nossa, é praticamente um desastre.
 Mas não quero olhar para trás e ter uma fila de coisas que eu desejei ter feito e não fiz, de oportunidades perdidas, de emoções não sentidas, de palavras não ditas.
 Eu me lembro de uma vez em especial que eu fiz algo, algo que não tinha certeza se queria, na verdade, fiquei com pena - sentimento terrível ;\ -  e me arrependi quase que instantaneamente, parecia que o mundo ia acabar.
 Mas não acabou, está inteirinho, pronto para que as pessoas errem de novo e de novo, por que a vida, creio eu, é assim, primeiro os erros e depois os acertos, primeiro um e depois o outro. Não tem jeito. Além disso, aquele sentimento ruim passa. Que nem a uva passa. Hahaha
 Então, uma coisa eu digo: errar é bom, ótimo na verdade ok, nem tanto , você ganha experiência. E de qualquer jeito uma hora você vai ter que errar.
 Talvez você estranhe meu texto. Talvez seja um pouco dramático da minha parte, mas eu sou uma pessoa assim, talvez um pouco dramática na questão errar, ou se arrepender.
 Ou talvez todo mundo seja assim e seja coisa da minha cabeça.
 Enfim, pensei nisso por que não quero deixar uma oportunidade em especial passar, e não quero chegar aos 80 e poucos anos e me arrepender de não ter feito algo que, quem sabe, poderia dar certo. Não quero deixar essa situação passar por entre meus dedos.
 Agora eu digo e repito: não se reprima, não se reprima...  - kkkk
 Por que a vida é uma só.
 Mas não esqueça do bom senso, da maturidade, enfim, não saia errando por ai a la volonté, o que creio que ninguém vá fazer.

 Obs: se alguém souber que oportunidade em especial é essa e quiser me ajudar, é só dizer :-) Só não vale colocar nos comentários [; Brincadeirinha, hihi.
Oie! Como vocês estão?
Bem, como acredito que aqui a maioria sabe, ou todas, por que o blog tá paradão assim - mesmo que ele já tenha ficado assim várias outras vezes -, é por causa da escola, estou tentando me dedicar muito mais esse ano, para passar no vestibular, e para aprofundar meu conhecimento, por que durante o tempo que passou eu deixei muita coisa passar, muitos assuntos passarem, e isso me deixa agoniada. Enfim, me senti na obrigação de dar uma satisfação - bem atrasada, diga-se de passagem - , mesmo que vocês já saibam :B Enfim, é isso, vou tentar postar, mas meu humor também varia muito, então qualquer coisa vocês já sabem... Mas não vou largar o blog \o/ Eu avisarei qualquer coisa. É isso.
“Nós bebemos demais, gastamos sem critérios. Dirigimos rápido demais, ficamos acordados até muito mais tarde, acordamos muito cansados, lemos muito pouco, assistimos TV demais e raramente estamos com Deus. Multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores. Nós falamos demais, amamos raramente, odiamos frequentemente. Aprendemos a sobreviver, mas não a viver, adicionamos amor à sua vida e não vida aos nossos anos. Fomos e voltamos à Lua, mas temos dificuldade em cruzar a rua e encontrar um novo vizinho. Conquistamos o espaço, mas não o nosso próprio. Fizemos muitas coisas maiores, mas pouquíssimas melhores. Limpamos o ar, mas poluímos a alma; dominamos o átomo, mas não nosso preconceito; escrevemos mais, mas aprendemos menos; planejamos mais, mas realizamos menos. Aprendemos a nos apressar e não, a esperar. Construímos mais computadores para armazenar mais informação, produzir mais cópias do que nunca, mas nos comunicamos menos. Estamos na era do ‘fast-food’ e da digestão lenta; do homem grande de caráter pequeno; lucros acentuados e relações vazias. Essa é a era de dois empregos, vários divórcios, casas chiques e lares despedaçados. Essa é a era das viagens rápidas, fraldas e moral descartáveis, das rapidinhas, dos cérebros ocos e das pílulas ‘mágicas’. Um momento de muita coisa na vitrine e muito pouco na despensa. Uma era que leva essa carta a você, e uma era que te permite dividir essa reflexão ou simplesmente clicar ‘delete’. Lembre-se de passar tempo com as pessoas que ama, pois elas não estarão por aqui para sempre. Lembre-se dar um abraço carinhoso num amigo, pois não lhe custa um centavo sequer. Lembre-se de dizer ‘eu te amo’ à sua companheira (o) e às pessoas que ama, mas, em primeiro lugar, ame… Ame muito. Um beijo e um abraço curam a dor, quando vêm de lá de dentro. Por isso, valorize sua família e as pessoas que estão ao seu lado, sempre.” 
                  
                                                                    George Carlin

22 de abril de 2012


             Obs: contem spoiler! Pra quem quiser ler "Cheio de Charme"


         " [...] 
            Mas, em vez da típica promessa solene de cuidar da irmã, Daisy disse baixinho: - Mãe, não vou estar sempre por perto para cuidar da Verity. Ela precisa aprender a fazer isso sozinha.
            Marnie ficou sem palavras. Olhou para Daisy e pensou: Você tem seis anos. O que terá acontecido com a inocência infantil? A convicção de que o mundo era um lugar seguro? Mas compreendia como eram as coisas para Daisy. Tentando impedir a dor de Verity, tentando senti-la pela outra. Era responsabilidade demais.
            E era, mais uma vez, sua história com Grace.
            Daisy suspirou novamente, um suspiro longo, de adulto. - Vou fazer o que puder, mamãe, mas nem sempre vou estar por perto. 
            - Tudo bem, meu anjo, tudo bem. Não precisa se preocupar.
            Puxou Daisy para perto de si. Agora atribuía a si não somente a ansiedade permanente de Verity, mas a culpa e o ressentimento de Daisy.
            Como protegê-las da dor de viver? 
            - Mãe, você está me machucando.
            - Estou? Desculpa. Desculpa, desculpa, desculpa. 
            Olhou para os olhos castanho-escuros de Daisy e pensou: Te amo tanto que me contorço de agonia. Te amo tanto que quase desejaria que você não tivesse nascido. Nem uma nem outra. Vocês estariam melhor mortas. "

                                                                       Cheio de Charme - Marian Keys
                                                                    Pág 238 / Marnie
       

           Gente, tenho que explicar isso.
           Esse livro conta a história de quatro mulheres, cada uma com uma história de vida diferente, profissões diferentes, personalidades diferentes, mas com uma pessoa em comum: Paddy de Courcy. Resumindo, eu ainda não li a história de todas, só de duas, terminando a terceira, que é essa, Marnie. Marnie é muito insegura consigo mesma, muito mesmo, sempre quis ser a "esposa ideal", e acha que tudo que ela fez de errado é por que ela não tem a "capacidade" de fazer certo. Enfim, soltando um spoilerzão, pra quem quiser ler o livro, tenho quase certeza de que o marido bate nela, e ninguém, ninguém mesmo, sabe.
           Agora, imagine, você é uma mulher insegura, com duas filhas pequenas que você deve proteger, seu emprego está indo por água abaixo, seu marido é estressado e a renda de vocês está sofrendo um pequeno buraco, além de que todas as sei lá quantas terapias que você faz não dão certo, por sua culpa, é claro, você é complicada demais, por isso ninguém consegue resolver. Sem esquecer de que seu marido é enorme, você é pequena e magra, e que ele bate em você quando está estressado demais.  
           Eu fiquei um bom tempo olhando pra essa página no livro, por que me impressionou bastante, eu não esperava isso. Mas entendi o lado dela, o lado mãe dela, que ama suas filhas mais do que tudo. Tirando esse finalzinho, que me impressionou bastante, não sei se é pra tanto. Acho que é um pouco daquela parte dela, que está envolvida com a falta de "capacidade", ela tem essa coisa às vezes, de achar que é maluca, mas ela só precisa de amigos e de alguém para que possa desabafar, creio eu.
           Eu quase tirei a última frase. Quase mesmo. Eu acho que é como uma daquelas coisas que não devemos dizer, como coisas que a gente lê e deve continuar no papel, sabe? Mas coloquei por que se não vocês não entenderiam do que eu estava falando, não iria ter uma compreensão total, até mesmo se eu explicasse.
           Espero que tenham entendido o que eu quis dizer.
           Beijo ;**

   
   Ela se sente tão... atrapalhada perto de você.
   Perto de você sua mente fica em branco.
   Fica constrangida sem nenhum motivo aparente. 
   Não consegue olhar para o seu rosto, para os seus olhos. 
   Sente como se suas pernas fossem dois pólos iguais, cada uma querendo ir para um lado, fazendo-a sentir como se não houvesse chão abaixo dos pés. 
   Começa a falar sem parar, e nada do que fala faz sentido. 
   Seu tom de voz aumenta, fica meio esganiçado e ela olha pra qualquer lugar que não seja você
   É tudo tão estranho, ela nunca tinha se sentido assim antes. Nunca, só de ouvir o nome de alguém, só de ver seu nome escrito tinha ficado com o coração disparado, com tremedeira nas mãos e com a concentração no espaço. 
   Ela nunca tinha se sentido tão bem ao ir dormir no Domingo, sabendo que veria você na Segunda.

6 de abril de 2012

Orgulho e Preconceito *---*


Adoro essa cena no filme *.*

Garota (im)perfeita


Abro a porta de casa e minha mãe já me avisa que tem espelho novo no meu quarto, ansiosa corro escada acima. Chocada, as lágrimas escorrem pelo meu rosto. Quem é essa garota que tem sua imagem refletida pelo espelho? Onde foram parar os óculos? O cabelo ondulado ou armado por assim dizer. A nova garota usa lentes, cabelos macios e um sorriso capaz de desarmar uma bomba. Quem é você que invadiu a minha vida e o meu quarto? O novo eu grita por dentro e me mostra que eu passei por grandes mudanças, mas continuo a mesma garota (im)perfeita de sempre.  
beeijos ;*

OBS: esta postagem é do blog Sweet Girl, me identifiquei muuito gente! Exceto por alguns detalhes :B Recomendo esse blog, gostei bastante. Pra quem gosta de livros, filmes, resenhas, opiniões e aqueles posts que todo blog pessoal tem, que toda garota passa. É isso.

Bejim ;*

Sou cheia de altos e baixos. De bons e maus humores. Dias bons e dias ruins.


  
Estou decidida a ser quem eu sou. 
  O que eu quero. O que eu desejo.
  O meu eu naquele momento; ou não
Estou decidida a agradar a mim mesma.
Por que às vezes é necessário. 
Sabe, cansei de tentar agradar tanto a todos, de me preocupar com o que o outro ia pensar.
Ainda me preocupo, mas me preocupo menos.
Por que percebi, não que não valha a pena. 
Por que uma coisa na qual acredito é que não devemos desistir das pessoas.
É que às vezes, quando nos importamos com uma pessoa importante para nós e ela utiliza aquela preocupação à parte em benefício próprio, isso magoa. E muito. 
Sabe, é feio isso. 
Eu não me sentiria assim se fosse qualquer outra pessoa. 
Mas tudo bem, isso acontece, isso a gente contorna.
E quem sabe não é só um momento. Aquele momento, que vem para nos mostrar alguma coisa e logo se esvai, deixando um aprendizado, uma pessoa mais forte e de certa forma mais sábia. 
É isso.

15 de março de 2012

Chega de Saudade - Vinícius de Moraes

Vai, minha tristeza, e diz a ela
Que sem ela não pode ser
Diz-lhe, numa prece, que ela regresse
Porque eu não posso mais sofrer

Chega de saudade, a realidade é que sem ela
Não há paz, não há beleza
É só tristeza e a melancolia
Que não sai de mim, não sai de mim, não sai

Mas, se ela voltar, se ela voltar
Que coisa linda, que coisa louca
Pois há menos peixinhos a nadar no mar
Do que os beijinhos que eu darei na sua boca

Dentro dos meus braços
Os abraços hão de ser milhões de abraços
Apertado assim, colado assim, calado assim
Abraços e beijinhos e carinhos sem ter fim

Que é pra acabar com esse negócio de viver longe de mim
Não quero mais esse negócio de você viver assim
Vamos deixar desse negócio de você viver sem mim 

11 de março de 2012



   Tantas coisas, tantas ideias passam pela minha mente, mas não sei como começar, como colocar pra fora. Muitos sentimentos guardados, dores reprimidas, felicidades contidas, risadas e alegrias. Eu me pergunto, por que? Por que guardar tudo? Qual o problema em simplesmente liberar o que está sentido? Eu sei a resposta. Chega a ser irônico. Para não ser rude e não magoar as pessoas. Mas às vezes as pessoas nos magoam sem nem pensar duas vezes, não é verdade? Mesmo que não seja proposital, elas magoam. Eu provavelmente já fiz isso, sem intenção. E me sinto culpada agora, "não deveria ter feito aquilo". Não sei você, mas eu sinto uma enorme culpa quando magoo o outro, por que sei que não tem volta, por que poderia ter pensado melhor, e por que sei que provavelmente não há nada que eu possa fazer a não ser pedir desculpa e tentar remediar a situação. Mas pra mim não adianta, já foi, e foi um erro meu. Não gosto de errar. Não gosto de me arrepender. Por que não tem volta. Digo não ter volta no sentido de voltar no tempo, sabe?
    Eu sinto tanto medo às vezes, de fazer algo errado, não sei. Sei que pode parecer bobo, mas quando você sente aquilo naquela hora você não pensa se é bobo ou não, você simplesmente sente, e tenta rebater, mas às vezes simplesmente não vai, empaca. Sei que medo demais, a ponto de impedir você de fazer alguma coisa é ruim, mas estou tentando, não é fácil pra mim, não sei se é assim para as outras pessoas. Mas estou tentando. Estou tentando.

Nunca vi um E.T mais fofinho do que Stich *.*



Ok, chega de Stitch, né gente?
Por enquanto é só, boa noite!

Eita que quando eu começo a sonhar e lembrar dos sonhos é por que a coisa tá ficando séria.


Um sonho simples, rápido e fofo, mas que mecheu comigo.

"Ohana quer dizer família. Família quer dizer nunca mais abandonar ou esquecer"



9 de março de 2012

Isso me parece muito familiar kkk Alguém mais?

  Segundo a Terceira Lei de Newton, ou Lei da Ação e Reação, que consiste basicamente em: se o corpo I aplica uma força no corpo F, o corpo I irá receber a força de mesma direção, intensidade e sentidos opostos. O que eu acho, sabe, em alguns casos, é que se houve alguma coisa, foi por que algum motivo tinha, mesmo que não tenha sido essa a intenção do motivo, sacas?
  Compreende o que quero dizer?



4 Amigas e Um Jeans Viajante 2


P.s.: muito bom esse filme! [:

Sorria. Dance. Grite. Pule. E, se for preciso pra ser feliz, não pense. Nem por um instante

*------*



"Mas é claro que o sol vai voltar amaaanhã"


 Não vejo a hora de o meu sol chegar, eu acho que ele está um pouquinho atrasado. Ou será que eu é que estou adiantada? 
Chegue logo, sol! Preciso de você!

Eita, por enquanto só se for no dedo mesmo:

26 de fevereiro de 2012

Meu primeiro Meme [:

 A Anna, do blog Cumprindo Minha Missão! me indicou o meu primeiríssimo meme. Segundo o blog dela, as regras são: falar quem indicou o meme, postar 10 imagens de coisas que gosto e indicar 10 pessoas para fazerem o meme e notificá-las.


 1. Livros (Adoro ler, escrever e editar também, mas acredito que ainda esteja nessa categoria, se não fica muito grande :B Eles são os meus bebês *.* Tenho um treco se acontecer qualquer coisita com eles. Oh que dó, que dó!)



  2. Filmes - menos de terror, com mutilação e essas coisas. (Adoro ir ao cinema, me sentar numa cadeira confortável, ver os trailers, comer pipoca, e quando começar o filme, me envolver com o desenrolar a ponto de esquecer que estou numa sala de cinema cheia de gente).




  3. Fotos (Tirar fotos de pessoas, de momentos espontâneos. São as mais bonitas. Gosto também de fotos tiradas por outras pessoas, mas depende um pouco, se ali estivesse assim, ou aquilo daquele jeito... Não vejo a hora de ter minha própria câmera).



   4. Músicas (Gosto mais das músicas calmas, ou animadinhas mas não demais, gosto de rock também, mas nada muito pesado, algo mais como Pink!, Paramore...).



  
  5. Meu trequinho *.* (Mesmo que eu ainda não esteja tocando muito bem, eu sou insistente e não desisto fácil das coisas (; Além de que logo, logo começam as aulas de música \o/)


  6. Minha Família - e reuniões em família (Apesar dos pesares, de todas as dificuldades, diferenças e encrencas que acredito que toda família tenha, eles são o que tenho de mais importante e valioso. Nos preocupamos uns com os outros e quando o desespero bate todo mundo já sabe, por que a comunicação voa, mas logo depois o tempo passa, o desespero volta de onde não deveria ter saído e logo todos relembramos com gargalhadas aquele momento necessário para que nós sorríssemos todos juntos de novo).


   7. Minha amigas e meu amigos (Aaah, sem os amigos a coisa seria muito sem graça, não? Eles nos ajudam a tornar o dia, principalmente o escolar, mais divertido).


  8. Sapatos (Adooro sapatos, principalmente botas, cano alto ou curto, menos aquelas enrugadas. Mas com salto. Eu devo ter dois ou três pares de sapato com salto alto, mesmo assim médio, mas eu gosto, se tivesse dinheiro e não preferisse conforto :B, além de me sentir uma giganta de salto, compraria vários pares).


  9. Blusas (Eu prefiro as mais largas, acho mais confortáveis, mais a vontade, além de que como sou magrinha, dá mais volume).



  10. Comida (Principalmente a de mainha, ela sempre faz um prato novo, são ótimos, todos muito gostosos, eu particularmente, adooro a salada de peixe com camarão e coisitas mas, teve uma com lagosta, minha preferida! Não era a lagosta inteira, sabe, é só a carne da lagosta, com peixe ou camarão, aí depois coloca na geladeira, é muito bom!)


(Não é esse o prato, é só pra ter uma ideia)

 Indicados para fazer: 



  Ainda faltam 6 pessoas. Algumas que eu tinha em mente deletaram o blog ;\ Será que posso indicar a Anna de novo? :B Se você quiser fazer de novo Anna, quem sabe? com outra  proposta, sinta-se incluída na lista [: Mas só se quiser. Quem quiser fazer e não está na lista, pode fazer também [: Só deixa o comentário depois. 
 Beeijo ;**

24 de fevereiro de 2012

Leia e Reflita:


                                                                               [...]

 A criminalidade toma conta da cidade
A sociedade põe a culpa nas autoridades
Um cacique oficial viajou pro Pantanal
Porque aqui a violência tá demais
E lá encontrou um velho índio que usava um fio dental
E fumava um cachimbo da paz
O presidente deu um tapa no cachimbo
E na hora de voltar pra capital, ficou com preguiça
Trocou seu paletó pelo fio dental
E nomeou o velho índio pra ministro da justiça
E o novo ministro, chegando na cidade
Achou aquela tribo violenta demais
Viu que todo cara-pálida vivia atrás das grades
E chamou a TV e os jornais
E disse: " Índio chegou trazendo novidade
Índio trouxe o cachimbo da paz " 
[...]

Na delegacia só tinha viciado e delinquente
Cada um com um vício e um caso diferente
Um cachaceiro esfaqueou o dono do bar
Porque ele não vendia pinga fiado
E um senhor bebeu uísque demais
Acordou com um travesti e assassinou o coitado
Um viciado no jogo apostou a mulher
Perdeu a aposta e ela foi sequestrada
Era tanta ocorrência, tanta violência
Que o índio não tava entendendo nada
Ele viu que o delegado fumava um charuto fedorento
E acendeu um "da paz" pra relaxar
Mas quando foi dar um tapinha
Levou um tapão violento e um chute naquele lugar
Foi mandado pro presídio e, no caminho
Assistiu um acidente provocado por excesso de cerveja
Uma jovem que bebeu demais
Atropelou um padre e os noivos na porta da igreja
E pro índio nada mais faz sentido
Com tantas drogas por que só o seu cachimbo é proibido?

[...]

O Cachimbo da Paz - Gabriel O Pensador
                                                               [...]   One step closer  [...]

                                                                     Um passo mais perto

E a palavra é: Educação

11 de fevereiro de 2012





  Não se engane. Não se engane ao pensar que seu modo de agir e de pensar está correto só por que você acha. Não se engane mesmo.
  O mundo é cheio de pessoas que se comportam de maneira que julgamos ser errada, e provavelmente é, mas não quer dizer que esse seja o comportamento certo para conseguir uma estabilidade, tanto financeira quanto pessoal, emocional ou profissional. Não se deixe levar por pessoas que se comportam de maneira errada, não digo coisas superficiais, mas essenciais, muitas vezes as mais simples, mas que fazem uma grande diferença no mundo e nas pessoas ao redor.
  Não se deixe pensar que aquela pessoa só conseguiu aquela estabilidade por que se comporta assim, mas sim que aquilo é uma provação, que você tem que tentar e conseguir o mesmo ou  melhor que ela, ou talvez outra coisa que nem mesmo você perceba, mas que é infinitamente melhor. Por que só valerá a pena, só terá um bom retorno, se você fizer o que você acha que é certo, não o que eu ou outro alguém acha, mas o que você acha. Acredite em você mesmo.

Ui, que profundo. Bom, é mais ou menos isso que eu queria dizer.
 Prontinho, beeijo ;**
[...] Mudaram as estações, nada mudou
Mas eu sei que alguma coisa aconteceu
Tá tudo assim tão diferente

Se lembra quando a gente chegou um dia a acreditar
Que tudo era pra sempre
Sem saber, que o pra sempre, sempre acaba

Mas nada vai conseguir mudar o que ficou [...]


20 de janeiro de 2012

Tenho escutado bastante:



  
As músicas que eu mais gosto:

Love Song
Gonna Get Over You
King Of Anything
Many The Miles
Breath Again
Bottle It Up
Between The Lines
One Sweet Love
Uncharted


     * São poucas. Não sei de onde tirei, comecei a ouvir, e passei a gostar, até por que ela usa bastante piano, e os clipes de músicas são bem animados e legais. É isso [;


" [...] No right minds could wrong be
This many times 

My memory is cruel
I'm queen of attention to details
Defending intetions if the fails, until now  [...] ".
Mentes certas poderiam estar erradas 
Tantas vezes  

Minha memória é cruel
Eu sou a rainha em prestar atenção nos detalhes
Defendendo intenções se elas falham, até agora

 Ministério de Marcella da Saúde adverte: pensar demais, demais mesmo, pode causar danos à saúde.



16 de janeiro de 2012

"De que me adianta ter asas se não posso sentir o vento no meu rosto?"
Cidade dos Anjos


         Oh, teclado, teclado meu, chegue logo ao seu destinatário. Minha lista de músicas está tão grande que eu nem me lembro mais de todos os nomes. Come on, dad, please, help me?

How far do i have to go to get to you? (8)
Até onde eu tenho que ir para chegar até você?


13 de janeiro de 2012

O que são fics ou fanfics?

                             
   Eu vivia lendo fanfics em várias comunidades no Orkut. Não lembro como começou, ou a primeira fanfiction que eu li, mas eu me lembro que foi por causa de Crepúsculo, acho que tava procurando alguma coisa com minha prima na internet e a gente leu alguma coisa. E aí eu pesquisei em casa e comecei a ler. E ler. E ler. Acho que foi isso.
  Entrei em comunidades e li histórias com a gramática ruim, histórias péssimas, outras muito bem boladas e bem escritas, baseadas em livros ou continuações de livros. Era interessante. Algumas que até hoje eu me lembro do enredo, de tão diferente que era. E eu lia tantas de uma vez só, mas lembro de algumas em especial. E isso faz taanto tempo. 
   Foi quando ninguém conhecia Crepúsculo. Uma amiga minha, acho que da 5ª, 6ª , ou 7ª série, me falou do Edward, Edward pra lá, Edward pra cá. Aí eu falei com mainha sobre o livro que Paloma me falou, e acho que ela ouviu alguém falar também e comprou pra mim (: E aí foi.
    Então, vamos deixar de enrolação, aqui está o que  significa fanfic: fanfic é a abreviação do termo em inglês fan fiction, ou seja, "ficção criada por fãs", mas que também pode ser chamada de fic. Trata-se de contos ou romances (o que não quer dizer que seja necessariamente romântico) escritos por terceiros, não fazendo parte do enredo oficial dos animessériesmangáslivrosfilmes ou história em quadrinhos a que faz referência,ou uma história inventada por eles. Os autores dessas fics são chamados de fictores (disso aqui eu não sabia, chamava de escritores mesmo). 
    Atualmente eu só leio uma fanfic, A Infiltrada - 2ª Temporada. A Infiltrada é, nada mais nada menos que uma fanfic, que deu tão certo e ficou tão famosa que virou livro. A autora só vai concluir alguns capítulos, editar algumas coisas e enviar para a editora, o qual o livro irá conter o final da história. Existem outras por aí, mas não sei quais são muito bem, só algumas. 
    É isso, muitas pessoas me perguntavam o que era, e muitas vezes eu não sabia responder, ou não sabia explicar direito. Aqui está, desculpe a demora se alguém esperava uma explicação.


                              Fontes? Eu (: e Wikipédia
  " Dias iguais não sei se estou perto ou longe demais, se peguei o rumo certo ou errado. Sei apenas que sigo em frente, vivendo dias iguais de forma diferente. Já não caminho mais sozinha, levo comigo cada recordação, cada vivência, cada lição. E, mesmo que tudo não ande da forma que eu gostaria, saber que já não sou a mesma de ontem me faz perceber que valeu a pena! "
                                                          Mayara Rodrigues
     Obs: contém spoiler! Pra quem lê a série Os Instrumentos Mortais.
    " [...]
      Ela olhava para o céu noturno, estrelas brancas como espelho brilhando na escuridão e se inclinando sobre ela, a luz nos olhos mais luminosa que a de qualquer estrela, estava Jace.
      Os olhos de Clary o absorveram, cada parte dele, do cabelo emaranhado ao rosto encardido e sujo de sangue, aos olhos brilhando através das camadas de sujeira; dos ferimentos visíveis através das mangas esfarrapadas ao rasgo ensaguentado na frente da camisa, através do qual sua pele pálida aparecia - e não havia marca nem ferimento que indicasse que a Espada o tinha perfurado. Podia ver a pulsação na garganta, e quase lançou os braços ao redor dele ao ver isso, pois significava que o coração dele estava batendo e... 
      - Você está vivo - sussurrou. - Vivo de verdade. 
      - [...] e soube que estava morto, que tinha acabado, tudo. Depois ouvi sua voz. Ouvi você chamar meu nome, e isso me trouxe de volta. 
      - Eu não. - A garganta de Clary apertou. - O [...] o trouxe de volta. 
      - [...] Podia ter pedido qualquer coisa no mundo, e pediu a mim, por mim. 
      Sorriu para ele. Por mais que estivesse imundo, coberto de sangue e terra, era a coisa mais linda que já tinha visto. 
      - Mas não quero mais nada no mundo. "

                                                                          Cidade de Vidro - Os Instrumentos Mortais
                                                                                   Pág 440 / Parte 3: O Caminho para o Paraíso

12 de janeiro de 2012

É só um texto que eu encontrei numa comunidade no orkut. Sim, Orkut! E gostei bastante. Espero que vocês gostem.

LER DEVIA SER PROIBIDO 
 Guiomar de Grammon

 Ao pensar fundo na questão, eu diria que ler devia ser proibido.

  Afinal de contas, ler faz muito mal às pessoas: acorda os homens para realidades impossíveis, tornando-os incapazes de suportar o mundo insosso e ordinário em que vivem. A leitura induz à loucura, desloca o homem do humilde lugar que lhe fora destinado no corpo social. Não me deixam mentir os exemplos de Don Quixote e Madame Bovary. O primeiro, coitado, de tanto ler aventuras de cavalheiros que jamais existiram meteu-se pelo mundo afora, a crer-se capaz de reformar o mundo, quilha de ossos que mal sustinha a si e ao pobre Rocinante. Quanto à pobre Emma Bovary, tomou-se esposa inútil para fofocas e bordados, perdendo-se em delírios sobre bailes e amores cortesãos.

  Ler realmente não faz bem. A criança que lê pode se tornar um adulto perigoso, inconformado com os problemas do mundo, induzido a crer que tudo pode ser de outra forma. Afinal de contas, a leitura desenvolve um poder incontrolável. Liberta o homem excessivamente. Sem a leitura, ele morreria feliz, ignorante dos grilhões que o encerram. Sem a leitura, ainda, estaria mais afeito à realidade quotidiana, se dedicaria ao trabalho com afinco, sem procurar enriquecê-la com cabriolas da imaginação.

  Sem ler, o homem jamais saberia a extensão do prazer. Não experimentaria nunca o sumo Bem de Aristóteles: o conhecer. Mas para que conhecer se, na maior parte dos casos, o que necessita é apenas executar ordens? Se o que deve, enfim, é fazer o que dele esperam e nada mais?

  Ler pode provocar o inesperado. Pode fazer com que o homem crie atalhos para caminhos que devem, necessariamente, ser longos. Ler pode gerar a invenção. Pode estimular a imaginação de forma a levar o ser humano além do que lhe é devido.

Além disso, os livros estimulam o sonho, a imaginação, a fantasia. Nos transportam a paraísos misteriosos, nos fazem enxergar unicórnios azuis e palácios de cristal. Nos fazem acreditar que a vida é mais do que um punhado de pó em movimento. Que há algo a descobrir. Há horizontes para além das montanhas, há estrelas por trás das nuvens. Estrelas jamais percebidas. É preciso desconfiar desse pendor para o absurdo que nos impede de aceitar nossas realidades cruas.

  Não, não dêem mais livros às escolas. Pais, não leiam para os seus filhos, pode levá-los a desenvolver esse gosto pela aventura e pela descoberta que fez do homem um animal diferente. Antes estivesse ainda a passear de quatro patas, sem noção de progresso e civilização, mas tampouco sem conhecer guerras, destruição, violência. Professores, não contem histórias, pode estimular uma curiosidade indesejável em seres que a vida destinou para a repetição e para o trabalho duro.

  Ler pode ser um problema, pode gerar seres humanos conscientes demais dos seus direitos políticos em um mundo administrado, onde ser livre não passa de uma ficção sem nenhuma verossimilhança. Seria impossível controlar e organizar a sociedade se todos os seres humanos soubessem o que desejam. Se todos se pusessem a articular bem suas demandas, a fincar sua posição no mundo, a fazer dos discursos os instrumentos de conquista de sua liberdade.

  O mundo já vai por um bom caminho. Cada vez mais as pessoas lêem por razões utilitárias: para compreender formulários, contratos, bulas de remédio, projetos, manuais etc. Observe as filas, um dos pequenos cancros da civilização contemporânea. Bastaria um livro para que todos se vissem magicamente transportados para outras dimensões, menos incômodas. E esse o tapete mágico, o pó de pilimpimpim, a máquina do tempo. Para o homem que lê, não há fronteiras, não há cortes, prisões tampouco. O que é mais subversivo do que a leitura?

É preciso compreender que ler para se enriquecer culturalmente ou para se divertir deve ser um privilégio concedido apenas a alguns, jamais àqueles que desenvolvem trabalhos práticos ou manuais. Seja em filas, em metrôs, ou no silêncio da alcova... Ler deve ser coisa rara, não para qualquer um.

  Afinal de contas, a leitura é um poder, e o poder é para poucos.

  Para obedecer não é preciso enxergar, o silêncio é a linguagem da submissão. Para executar ordens, a palavra é inútil.

  Além disso, a leitura promove a comunicação de dores, alegrias, tantos outros sentimentos... A leitura é obscena. Expõe o íntimo, torna coletivo o individual e público, o secreto, o próprio. A leitura ameaça os indivíduos, porque os faz identificar sua história a outras histórias. Torna-os capazes de compreender e aceitar o mundo do Outro. Sim, a leitura devia ser proibida.

  Ler pode tornar o homem perigosamente humano.

P.s. O texto é grande, mas vale a pena.