8 de junho de 2012

Do que você tem mais medo?


 Estava navegando outro dia, olhando alguns sites que tenho salvos por aqui e me deparei com essa pergunta: do que você tem mais medo? 
 E a pessoa - por que não foi uma pergunta que surgiu do nada nem para ninguém, dã, - respondeu: - Um dos meu maiores medo é chegar aos 80 e poucos anos e olhar para trás e me arrepender de não ter feito algo.
 E eu pensei: com certeza é um dos meus maiores medos também. Por que uma coisa que realmente não gosto é de me arrepender de não ter feito algo, pior ainda é de ter feito, nossa, é praticamente um desastre.
 Mas não quero olhar para trás e ter uma fila de coisas que eu desejei ter feito e não fiz, de oportunidades perdidas, de emoções não sentidas, de palavras não ditas.
 Eu me lembro de uma vez em especial que eu fiz algo, algo que não tinha certeza se queria, na verdade, fiquei com pena - sentimento terrível ;\ -  e me arrependi quase que instantaneamente, parecia que o mundo ia acabar.
 Mas não acabou, está inteirinho, pronto para que as pessoas errem de novo e de novo, por que a vida, creio eu, é assim, primeiro os erros e depois os acertos, primeiro um e depois o outro. Não tem jeito. Além disso, aquele sentimento ruim passa. Que nem a uva passa. Hahaha
 Então, uma coisa eu digo: errar é bom, ótimo na verdade ok, nem tanto , você ganha experiência. E de qualquer jeito uma hora você vai ter que errar.
 Talvez você estranhe meu texto. Talvez seja um pouco dramático da minha parte, mas eu sou uma pessoa assim, talvez um pouco dramática na questão errar, ou se arrepender.
 Ou talvez todo mundo seja assim e seja coisa da minha cabeça.
 Enfim, pensei nisso por que não quero deixar uma oportunidade em especial passar, e não quero chegar aos 80 e poucos anos e me arrepender de não ter feito algo que, quem sabe, poderia dar certo. Não quero deixar essa situação passar por entre meus dedos.
 Agora eu digo e repito: não se reprima, não se reprima...  - kkkk
 Por que a vida é uma só.
 Mas não esqueça do bom senso, da maturidade, enfim, não saia errando por ai a la volonté, o que creio que ninguém vá fazer.

 Obs: se alguém souber que oportunidade em especial é essa e quiser me ajudar, é só dizer :-) Só não vale colocar nos comentários [; Brincadeirinha, hihi.
Oie! Como vocês estão?
Bem, como acredito que aqui a maioria sabe, ou todas, por que o blog tá paradão assim - mesmo que ele já tenha ficado assim várias outras vezes -, é por causa da escola, estou tentando me dedicar muito mais esse ano, para passar no vestibular, e para aprofundar meu conhecimento, por que durante o tempo que passou eu deixei muita coisa passar, muitos assuntos passarem, e isso me deixa agoniada. Enfim, me senti na obrigação de dar uma satisfação - bem atrasada, diga-se de passagem - , mesmo que vocês já saibam :B Enfim, é isso, vou tentar postar, mas meu humor também varia muito, então qualquer coisa vocês já sabem... Mas não vou largar o blog \o/ Eu avisarei qualquer coisa. É isso.
“Nós bebemos demais, gastamos sem critérios. Dirigimos rápido demais, ficamos acordados até muito mais tarde, acordamos muito cansados, lemos muito pouco, assistimos TV demais e raramente estamos com Deus. Multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores. Nós falamos demais, amamos raramente, odiamos frequentemente. Aprendemos a sobreviver, mas não a viver, adicionamos amor à sua vida e não vida aos nossos anos. Fomos e voltamos à Lua, mas temos dificuldade em cruzar a rua e encontrar um novo vizinho. Conquistamos o espaço, mas não o nosso próprio. Fizemos muitas coisas maiores, mas pouquíssimas melhores. Limpamos o ar, mas poluímos a alma; dominamos o átomo, mas não nosso preconceito; escrevemos mais, mas aprendemos menos; planejamos mais, mas realizamos menos. Aprendemos a nos apressar e não, a esperar. Construímos mais computadores para armazenar mais informação, produzir mais cópias do que nunca, mas nos comunicamos menos. Estamos na era do ‘fast-food’ e da digestão lenta; do homem grande de caráter pequeno; lucros acentuados e relações vazias. Essa é a era de dois empregos, vários divórcios, casas chiques e lares despedaçados. Essa é a era das viagens rápidas, fraldas e moral descartáveis, das rapidinhas, dos cérebros ocos e das pílulas ‘mágicas’. Um momento de muita coisa na vitrine e muito pouco na despensa. Uma era que leva essa carta a você, e uma era que te permite dividir essa reflexão ou simplesmente clicar ‘delete’. Lembre-se de passar tempo com as pessoas que ama, pois elas não estarão por aqui para sempre. Lembre-se dar um abraço carinhoso num amigo, pois não lhe custa um centavo sequer. Lembre-se de dizer ‘eu te amo’ à sua companheira (o) e às pessoas que ama, mas, em primeiro lugar, ame… Ame muito. Um beijo e um abraço curam a dor, quando vêm de lá de dentro. Por isso, valorize sua família e as pessoas que estão ao seu lado, sempre.” 
                  
                                                                    George Carlin

22 de abril de 2012


             Obs: contem spoiler! Pra quem quiser ler "Cheio de Charme"


         " [...] 
            Mas, em vez da típica promessa solene de cuidar da irmã, Daisy disse baixinho: - Mãe, não vou estar sempre por perto para cuidar da Verity. Ela precisa aprender a fazer isso sozinha.
            Marnie ficou sem palavras. Olhou para Daisy e pensou: Você tem seis anos. O que terá acontecido com a inocência infantil? A convicção de que o mundo era um lugar seguro? Mas compreendia como eram as coisas para Daisy. Tentando impedir a dor de Verity, tentando senti-la pela outra. Era responsabilidade demais.
            E era, mais uma vez, sua história com Grace.
            Daisy suspirou novamente, um suspiro longo, de adulto. - Vou fazer o que puder, mamãe, mas nem sempre vou estar por perto. 
            - Tudo bem, meu anjo, tudo bem. Não precisa se preocupar.
            Puxou Daisy para perto de si. Agora atribuía a si não somente a ansiedade permanente de Verity, mas a culpa e o ressentimento de Daisy.
            Como protegê-las da dor de viver? 
            - Mãe, você está me machucando.
            - Estou? Desculpa. Desculpa, desculpa, desculpa. 
            Olhou para os olhos castanho-escuros de Daisy e pensou: Te amo tanto que me contorço de agonia. Te amo tanto que quase desejaria que você não tivesse nascido. Nem uma nem outra. Vocês estariam melhor mortas. "

                                                                       Cheio de Charme - Marian Keys
                                                                    Pág 238 / Marnie
       

           Gente, tenho que explicar isso.
           Esse livro conta a história de quatro mulheres, cada uma com uma história de vida diferente, profissões diferentes, personalidades diferentes, mas com uma pessoa em comum: Paddy de Courcy. Resumindo, eu ainda não li a história de todas, só de duas, terminando a terceira, que é essa, Marnie. Marnie é muito insegura consigo mesma, muito mesmo, sempre quis ser a "esposa ideal", e acha que tudo que ela fez de errado é por que ela não tem a "capacidade" de fazer certo. Enfim, soltando um spoilerzão, pra quem quiser ler o livro, tenho quase certeza de que o marido bate nela, e ninguém, ninguém mesmo, sabe.
           Agora, imagine, você é uma mulher insegura, com duas filhas pequenas que você deve proteger, seu emprego está indo por água abaixo, seu marido é estressado e a renda de vocês está sofrendo um pequeno buraco, além de que todas as sei lá quantas terapias que você faz não dão certo, por sua culpa, é claro, você é complicada demais, por isso ninguém consegue resolver. Sem esquecer de que seu marido é enorme, você é pequena e magra, e que ele bate em você quando está estressado demais.  
           Eu fiquei um bom tempo olhando pra essa página no livro, por que me impressionou bastante, eu não esperava isso. Mas entendi o lado dela, o lado mãe dela, que ama suas filhas mais do que tudo. Tirando esse finalzinho, que me impressionou bastante, não sei se é pra tanto. Acho que é um pouco daquela parte dela, que está envolvida com a falta de "capacidade", ela tem essa coisa às vezes, de achar que é maluca, mas ela só precisa de amigos e de alguém para que possa desabafar, creio eu.
           Eu quase tirei a última frase. Quase mesmo. Eu acho que é como uma daquelas coisas que não devemos dizer, como coisas que a gente lê e deve continuar no papel, sabe? Mas coloquei por que se não vocês não entenderiam do que eu estava falando, não iria ter uma compreensão total, até mesmo se eu explicasse.
           Espero que tenham entendido o que eu quis dizer.
           Beijo ;**

   
   Ela se sente tão... atrapalhada perto de você.
   Perto de você sua mente fica em branco.
   Fica constrangida sem nenhum motivo aparente. 
   Não consegue olhar para o seu rosto, para os seus olhos. 
   Sente como se suas pernas fossem dois pólos iguais, cada uma querendo ir para um lado, fazendo-a sentir como se não houvesse chão abaixo dos pés. 
   Começa a falar sem parar, e nada do que fala faz sentido. 
   Seu tom de voz aumenta, fica meio esganiçado e ela olha pra qualquer lugar que não seja você
   É tudo tão estranho, ela nunca tinha se sentido assim antes. Nunca, só de ouvir o nome de alguém, só de ver seu nome escrito tinha ficado com o coração disparado, com tremedeira nas mãos e com a concentração no espaço. 
   Ela nunca tinha se sentido tão bem ao ir dormir no Domingo, sabendo que veria você na Segunda.